Operação HADES apreende embalagens de agrotóxicos que renderiam 32 milhões de reais a grupo criminoso

Conforme as informações já repassadas pela DRACO de São Luiz Gonzaga durante a deflagração da Operação Hades realizada na quinta-feira (15), as investigações apontaram a participação de uma psicóloga de Passo Fundo no esquema no comércio ilegal de agrotóxicos. A função dela na organização criminosa era de enviar as embalagens falsificadas que eram usadas na adulteração dos produtos por outros criminosos. As investigações também conseguiram identificar o local onde as embalagens falsificadas eram produzidas.

Durante a Operação, a Polícia cumpriu mandado na casa da psicóloga, localizada dentro de um condomínio fechado na cidade de Passo Fundo. No local, uma casa de alto padrão, foram apreendidas várias embalagens e um carro de luxo.

A Polícia também cumpriu mandado de busca em uma fábrica da cidade de Marau, que confeccionava as embalagens. No local, foi localizado um palete pronto para ser entregue, contendo 800 quilos de embalagens falsas. A Polícia estima que a carga contenha aproximadamente 64 mil embalagens. Como cada embalagem acondiciona 500 gramas de produto adulterado, o total produzido poderia chegar a 32 mil quilos de produto adulterado. Além disso, os produtos eram vendidos em valores que variavam entre R$ 900,00 (novecentos reais) e R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) o quilo. Logo, a carga de embalagens apreendida poderia resultar em um ganho de 32 milhões de reais para os criminosos.

DRACO DE SÃO LUIZ GONZAGA CONTABILIZA RESULTADOS DA OPERAÇÃO HADES

Um dia após a Operação Hades, que investigou e prendeu diversas pessoas envolvidas no comércio ilegal de agrotóxicos, a DRACO contabiliza o material apreendido na data de ontem.

Em São Luiz Gonzaga, no mesmo endereço onde funcionava uma fábrica de cucas (pães doces), foram apreendidos aproximadamente 100kg de produtos inseticidas em embalagens com informações em língua espanhola. A suspeita é de que parte do produto seja original e parte seja adulterado, pela forma como o produto está acondicionado.

Segundo as informações coletadas durante as investigações, esse tipo de produto era vendido no mercado ilegal a preços que variavam entre R$ 900,00 (novecentos reais) e R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais) o quilo. Logo, apenas esta apreensão está avaliada em R$ 100.000,00 (cem mil reais).

Além disso, junto com os produtos, ainda foi apreendido um equipamento utilizado para fechar as embalagens falsificadas após a adulteração do produto.

Fonte: Rádio Cidade SA