Estelionatos em Panambi, Ibirubá e Cruz Alta
Em Panambi, uma ouvinte informou a Redação da Sulbrasileira que recebeu uma mensagem do número de telefone, o qual pertence a sua amiga. Na mensagem a mulher se identificou como sua amiga e solicitou que a vítima enviasse um determinado valor via PIX porque precisaria pagar uma conta e a restituiria no dia posterior.
Acreditando ser sua amiga, a vítima enviou o valor não divulgado para uma chave PIX. Após o fato, foi até a casa de sua amiga, a qual lhe informou que havia tido seu aplicativo de mensagens clonado, tendo sido vítima de golpe após fornecer seus dados pessoais em perfil falso numa plataforma digital.
Em Ibirubá uma mulher registrou na Delegacia de Polícia que foi vítima de fraude. Disse que recebeu uma mensagem através de uma plataforma digital, a qual se identificava como representante de um estabelecimento comercial. Disseram que ela estaria concorrendo a um prêmio em dinheiro e, para tanto, precisava fornecer o nome completo, número de telefone e e-mail, o que acabou sendo repassado.
Instantes depois, recebeu um código através de mensagem em um aplicativo e na conversa da plataforma, a página teria pedido que informasse o referido código para poder participar do sorteio.
Admitiu que informou o código e, quase no mesmo instante, perdeu o acesso à sua conta do aplicativo de mensagens, a qual foi hackeada e tomada por terceiro. O golpista está utilizando sua conta para pedir dinheiro a amigos e familiares, já tendo notícia, inclusive, que pessoas acabaram enviando dinheiro ao suspeito, através de Pix. Até o momento não conseguiu recuperar sua conta.
Na Delegacia de Polícia de Cruz Alta outro caso de estelionato.
O comunicante informou que recebeu uma mensagem em uma plataforma digital dizendo que estavam participando de um sorteio e foi solicitado o seu número do aplicativo de mensagens para maiores informações. Foram repassados os números e logo em seguida foi contatado pelo suposto estabelecimento, solicitado número de celular, e-mail e código que havia sido enviado para os celulares. Informa que passou todos os dados e então o estabelecimento solicitou se tinha alguma amiga para indicar para participar do sorteio também, tendo indicado a segunda vítima.
Pouco tempo depois, ambas perceberam que seus aplicativos de mensagens foram bloqueados e acessados em outro aparelho. Uma das vítimas também teve invadido suas redes sociais. Acrescentam que ambos os aplicativos de mensagens já estão sendo utilizados para aplicar golpes, bem como nas redes sociais de uma das vítimas estão sendo postados móveis e eletrodomésticos à venda, mas não sabem se alguém já foi lesado.
Ainda em Cruz Alta, a vítima registrou na DP que recebeu uma fatura de um cartão de crédito, com uma compra realizada em algumas parcelas. Informa que não contratou o cartão de crédito e também não realizou a compra, motivo pelo qual solicitou o estorno do valor das faturas e o cancelamento do cartão.
Em primeira análise, a fornecedora do cartão aceitou sua solicitação e cancelou a compra. Ocorre que, posteriormente, recebeu resposta de sua solicitação, sendo informado que o valor foi incluído novamente, uma vez que a compra teria sido realizada com autenticação em um aplicativo, não caracterizando fraude, sendo então enviada nova fatura com a mesma compra. No entanto, reitera que não efetuou a compra bem como não solicitou o cartão de crédito, tratando-se de um golpe.