Estelionatos em Panambi, Boa Vista do Cadeado e Cruz Alta
Em Panambi, uma moradora no Bairro Zona Norte foi vítima de estelionato.
De acordo com o registro policial, ela possuía uma MEI e desde o ano de 2019 vinha recebendo cobranças de contas que não havia assumido.
Descobriu que o nome e a razão social de sua MEI haviam sido alterados por golpistas.
No ano de 2019 conseguiu fechar a microempresa, porém, até hoje continua recebendo cobranças, como a que ocorreu no dia 13 de novembro deste ano.
Informou que recebeu contato telefônico de um homem que dizia ser assessor de uma agência de cobranças.
Decidiu então registrar a ocorrência na Delegacia de Polícia.
Em Boa Vista do Cadeado, a vítima acessou um aplicativo baixado em seu celular para fins de anunciar a venda de sapatos e roupas. Logo em seguida , recebeu mensagens através de e-mail, o qual era praticamente igual ao primeiro e ali passou a responder outros questionamentos acerca de dados pessoais, número de conta bancária, entre outros.
Como não respondeu a todos os itens no e-mail, foi contatada através de aplicativo de mensagens, onde enviaram um formulário para ser preenchido com dados pessoais, sendo-lhe informado que o cadastro havia sido feito com sucesso.
Após, foi solicitado o envio de um valor não revelado, via PIX para pagamento de taxas para liberação do dinheiro da venda dos produtos. Em seguida , foram solicitados novos valores . mas a vitima informou eu tinha mais saldo, sendo sugerido que que fizesse um empréstimo para obtenção dos valores, o que a vítima realizou. No entanto, não conseguiu fazer os pagamentos via PIX e realizou uma transferência para realizar o envio dos valores.
Como foram solicitados envio de mais valores, a vítima manifestou o interesse de cancelar tudo, sendo pedido mais mil reais para cancelamento, sob a promessa de que todos os valores seriam devolvidos. Realizou novo pix e, após isso, o estelionatário desligou e até o momento não conseguiu mais contato com o mesmo.
Em Cruz Alta, na Delegacia de Polícia, o comunicante registrou que seu filho anunciou um veículo, registrado em seu nome para venda numa rede social.
Um suposto comprador entrou em contato manifestando o desejo de ficar com o carro. Fecharam o negocio e acertaram de se encontrar no tabelionato para efetivar a transferência,.
Porém, o comunicante esperou por horas que o pix fosse realizado para sua conta corrente, o que não ocorreu. Já o suposto comprador, insistia que preenchesse e assinasse o documento de transferência, pois já havia negociado o veículo em troca de um terreno.
O comunicante afirmou que não assinaria o documento enquanto não fosse feito o PIX para sua conta, e com isso, o suspeito apanhou o documento e saiu do tabelionato, mesmo sem ter sido assinado.