23 de dezembro marca os 10 anos do latrocínio em Panambi do empresário lotérico Hilário Hatje
Neste sábado dia 23 de dezembro são completados 10 anos de um crime que repercutiu em Panambi e em toda a região Noroeste. Naquele dia em 2013, foi vítima de latrocínio, o empresário lotérico panambiense Hilário Hatje
De acordo com a ocorrência, o empresário lotérico Hilário Hatje, 72 anos, foi abordado por volta das 7h50min do dia 23 de dezembro de 2013, na Rua Holanda, a cerca de 100 metros de seu estabelecimento comercial, a Agência Tabapirã Loterias.
Os dois envolvidos diretamente na morte do empresário foram identificados pelas imagens das câmeras de segurança localizadas nas proximidades. Trata-se de Paulo César da Costa dos Santos Júnior, o “Nego Cássio” que após desferir um tiro mortal contra a vítima fugiu levando um malote, e, Douglas Teixeira Oliveira o Galu, que, mesmo com o empresário estando mortalmente ferido, desferiu um tiro de revólver, errando o alvo e fugindo em seguida.
A dupla seguiu em direção a Rua Barão do Rio Branco, onde o outro suspeito, Maicon Quevedo Pereira, os aguardava num veículo Fiat Palio de cor azul, tomando rumo ignorado. Foram roubados R$ 15 mil sendo divididos em três partes cabendo a cada um R$ 5 mil.
Galu acabou preso em Santa Maria, Nego Cássio em Penha no litoral catarinense e Maicon e sua companheira Eliane Sartori Rodrigues presos em Julio de Castilhos.
Em decisão monocrática a então juíza da Comarca de Panambi, Katiuscia Kuntz Brust, condenou os três homens e uma mulher envolvidos no latrocínio do agente lotérico Hilário Hatje.
As condenações:
Maicon Quevedo Pereira, nascido em 03 de janeiro de 1983 em Julio de Castilhos, que teria sido o articulador do assalto seguido de morte, foi condenado a 24 anos e 07 meses de prisão..
Já Douglas Teixeira de Oliveira, o Galu, recebeu pena de 24 anos oito meses e quinze dias de reclusão além de pagamento de multa.
Paulo da Cezar Costa Júnior, o Nego Cássio, nascido em 11 de outubro de 1994 em Santa Maria recebeu a pena de 23 anos e cinco meses de reclusão.
Eliane Sartori Rodrigues nascida em 23 de julho de 1974, em Nova Palma foi condenada há 16 anos em regime fechado com direito de apelação.