Rio Grande do Sul reduz para 10 semanas intervalo para segunda dose da AstraZeneca e Pfizer

A partir desta terça-feira (13), o intervalo entre a aplicação da primeira e segunda doses das vacinas da AstraZeneca/Oxford e Pfizer cairá de 12 para 10 semanas no Rio Grande do Sul. A informação foi confirmada pelo Governo do Estado no final da tarde desta segunda-feira (12), após reunião das Comissões Intergestores Bipartite (CIB).

A medida tem o objetivo de agilizar a imunização e aumentar a proteção dos gaúchos contra a circulação da variante Delta do coronavírus. Nesta segunda, dois casos suspeitos da cepa, mais agressiva e perigosa, foram confirmados no Estado, e serão examinados pela Fiocruz.

A mudança, que afeta qualquer pessoa que já recebeu a primeira dose de uma dessas duas vacinas e contempla os novos vacinados, vinha sendo avaliada pelo governo do Estado desde a semana passada. O martelo foi batido durante a reunião que contou com a participação de representantes da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e os secretários municipais de Saúde.

De acordo com o presidente do Conselho dos Secretários Municipais da Saúde (Cosems-RS), Maicon Lemos, os municípios passam a ser oficialmente informados da mudança nesta terça, e começam a reorganizar seus calendários. “As cidades terão de antecipar em duas semanas as segundas doses da Pfizer e AstraZeneca, mas cada um tem o seu calendário para readequar na semana”, explica.

De acordo com ele, cada município divulgará a nova data em que começará a imunização em intervalo reduzido. Até esta segunda, o prazo mantido entre as aplicações era de 12 semanas, seguindo orientação do Ministério da Saúde. No entanto, outros estados já vinham adotando a antecipação entre primeira e segunda doses.

De acordo com a SES, nos próximos dias começaram a ser encaminhadas às coordenadorias de saúde os lotes de vacinas para a antecipação. As doses estão atualmente armazenadas no centro de distribuição do Estado.

Fonte: Jornal do Comércio