Temporal atinge várias cidades gaúchas
Em Panambi, de acordo com os Bombeiros apesar de, em alguns momentos ser registrado vento forte, não houve danos. Apenas retirada de uma árvore que caiu sobre a pista na BR 158 trecho entre Panambi e Condor e galhos na BR 285.
Hospital em São Vicente do Sul tem telhado arrancado por forte vendaval
Foto: Telhado de casa de saúde sofreu graves danos
O Hospital São Vicente Ferrer, em São Vicente do Sul, teve parte do telhado arrancado pelos fortes ventos do temporal da terça-feira(16). A ala sul e o setor de raio-X foram afetados, levando à transferência de três pacientes para a cidade de Mata. Não houve registro de feridos.A chuva, acompanhada por ventos fortes, chegou à tarde e provocou danos na cidade. A Defesa Civil do município e equipes da prefeitura estão na casa de saúde, fornecendo apoio com lonas. Não há informações sobre feridos.
Segundo o prefeito de São Vicente do Sul, Fernando Pahim, diante da impossibilidade de manter a operação no local, os pacientes internados foram transferidos para cidades vizinhas, como Mata e Jaguari. O atendimento do pronto atendimento foi realocado para o Posto Central da cidade. “
Temporal alcança Santa Maria e provoca destelhamentos e quedas de energia
Temporal causa danos em Santa Maria | Foto: Arlei Silveira / Divulgação CP
Em Santa Maria, o temporal apresentou chuva intensa e forte ventania, caracterizada por rajadas intensas de vento. Vários bairros enfrentaram interrupção no fornecimento de energia elétrica, enquanto informações preliminares indicam que a cobertura de uma loja foi afetada. As árvores derrubadas pelas chuvas provocaram transtornos no trânsito.
Muita vegetação desabou nas margens da BR 158, enquanto várias residências ao longo da rota perderam seus telhados. Diversos semáforos ficaram fora de operação.
Não há informações de feridos
Fronteira tem danos e alagamentos com tempestades
Rajada de vento arrancou telhado de residência na Fronteira | Foto: Micaela Lima / Divulgação CP
Depois de uma tarde muito quente, com 35,4ºC às 16h, o temporal começou por volta das 18h20min em Uruguaiana, na Fronteira. Ventos com rajadas de até 74 km/h derrubaram uma árvore na rua Flores da Cunha, bairro São Miguel e romperam fios da rede elétrica.
Um coqueiro tombou na avenida Presidente Vargas. Também na Presidente, a queda de um raio estourou um transformador. O fogo queimou uma árvore e rompeu os fios que ficaram energizados.
Vários bairros da cidade ficaram sem luz.
Enchentes Santana do Livramento 16/01
Anderson Alves / MetSul / CP
Em Santana do Livramento, segundo o coordenador da Defesa Civil municipal, Ademir Cezar, a chuva alcançou 80 mm em pouco menos de uma hora. Na área urbana central houve alagamentos e enxurradas. Moradores flagraram objetos sendo arrastados pela enxurrada, o maior deles uma geladeira.
Na periferia, casas já com problemas foram mais danificadas nas coberturas. No interior do município, na localidade de Faxina, a 35 quilômetros do centro da cidade, três casas de assentamentos de colonos foram destelhadas e uma série de árvores tombaram devido à ventania.
Uma moradora de Rivera, do lado uruguaio, relata ter perdido quase todos os pertences de sua casa depois que uma forte rajada de vento arrancou parte do telhado. Micaela Lima contou que está no momento abrigada na casa de sua irmã, junto com a filha de um mês.
Em São Gabriel, segundo o soldado plantonista do corpo de bombeiros, Rodrigo Campelo, houve ao menos 50 chamados à corporação.
Os ventos atingiram 75,9 km/h. A maioria dando conta de alagamentos de moradias, destelhamento de casas, quedas de árvore e fios de energia elétrica rompidos.
A Praça Ecológica sofreu com as telhas que voaram sobre a fiação elétrica do espaço. Na área rural, um galpão foi destruído no Corredor da Reúna.
Em Alegrete, conforme o coordenador da Defesa Civil municipal, Renato Grande, apenas uma moradia da rua Saint Clair Dorneles, bairro Restinga, solicitou lonas para evitar a infiltração provocada pelas chuvas. Até as 19h40min, havia chovido 13 mm na cidade.
Já São Pedro do Sul, ficou três horas com parte da cidade sem luz, restabelecida às 22h45min. Segundo o coordenador da Defesa Civil, Vernei Dulcul, houve 70 mm de chuva acumulada no período, além de ventos moderados e raios. Sem danos materiais ou chamados ao serviço ou aos bombeiros.
Em Dom Pedrito, houve queda de granizo e um córrego transbordou, causando alagamentos, porém sem registro de pessoas desalojadas.
Conforme o coordenador regional de Defesa Civil, major Sandro Martins, as cidades de Itaqui e São Borja também enfrentaram fortes chuvas, mas não ocorreram chamados por ocorrências provocadas pela tempestade.
Fontes; CP/GZH
Redação: Sulbrasileira