Esperança contra leucemia
Uma pesquisa de mais de 20 anos por cientistas do Hospital Israelita Albert Einstein (@hosp_einstein) e do Instituto Butantan (@butantanoficial), em São Paulo, confirmou o potencial terapêutico de uma substância obtida a partir da Vitalius wacketi, uma aranha que habita o litoral paulista.
Agora, serão precisos muitos testes sobre a segurança e eficácia do remédio contra o câncer. O tratamento, porém, não é feito diretamente do veneno: são moléculas dele que foram isoladas, purificadas e sintetizadas em laboratório, a partir de técnicas desenvolvidas e patenteadas pelos especialistas brasileiros.
“Ao estudar aranhas do gênero Vitalius, encontramos no veneno uma atividade neuromuscular. Fomos atrás da toxina responsável por esse efeito, que era uma poliamina grande e instável”, lembra o bioquímico Thomaz Rocha e Silva,.
As poliaminas citadas pelo pesquisador são moléculas presentes no organismo de plantas, animais e micro-organismos. Em testes, o candidato a fármaco causou a morte das células cancerosas.
No entanto, os estudos com a substância ainda estão nos estágios preliminares. É preciso experimentá-la em mais células e cobaias para observar a segurança e a eficácia — para só depois começar os testes clínicos com seres humanos. Fonte- BBC Brasil.