Suspeito de latrocínio em Não-Me-Toque é identificado e considerado foragido
A Polícia Civil de Não-Me-Toque, sob a coordenação do delegado Gerri Adriani Mendes, divulgou avanços na investigação do latrocínio ocorrido em 21 de outubro, que resultou na morte de Verônica Pereira da Costa, de 52 anos, em sua residência. Após uma intensa apuração, Anderson Nailson de Camargo, conhecido como “Andi Camargo,” foi identificado como o principal suspeito e é considerado foragido.
De acordo com o delegado Mendes, as evidências indicam que Camargo, que trabalhou anteriormente para a vítima em um mercado da região, utilizou seu conhecimento da rotina e dos hábitos da mulher para invadir a casa. Imagens obtidas pela investigação mostram o suspeito entrando e saindo do local entre 12h31 e 14h31, intervalo em que o crime teria ocorrido. O corpo da vítima foi encontrado no final da tarde, por volta das 17h50.
O laudo pericial apontou que a causa da morte foi asfixia mecânica por sufocação. Além do homicídio, foram subtraídos bens pessoais, incluindo o veículo e o celular da vítima, e houve uma transferência bancária de R$ 35.654,81 para a conta de um terceiro. Segundo a família, essa transação foi considerada suspeita, já que o destinatário é desconhecido.
O delegado informou que as investigações continuam para identificar possíveis cúmplices, especialmente a pessoa titular da conta que recebeu o valor transferido. Embora os indícios apontem que Camargo agiu sozinho durante o crime, há suspeitas de que ele tenha recebido apoio externo, sobretudo na operação bancária.
Com um histórico extenso de crimes, Camargo segue foragido, e a Polícia Civil intensifica as buscas em locais onde ele possa estar escondido. Um mandado de prisão preventiva foi expedido, e o suspeito agora figura na lista de procurados da Justiça. As autoridades pedem à população que colabore, repassando informações sobre seu paradeiro a qualquer unidade policial.
O delegado Gerri Mendes destacou a importância de uma investigação minuciosa e reforçou o papel da imprensa em divulgar informações de forma responsável, evitando boatos que possam interferir no andamento do caso.
Fonte: Rádio Uirapuru
Foto: Polícia Civil