Brasil precisa de mais estudantes no ensino superior

Com a pandemia, o ensino brasileiro passou por grandes modificações. Pré-conceitos estabelecidos sobre a educação a distância (EAD) foram rompidos e, durante quase dois anos, alunos do ensino presencial tiveram suas aulas adaptadas para o modelo remoto, quebrando a resistência a essa modalidade. Contudo, o ensino superior no país vem se transformando desde o fim dos anos de 1990, quando os cursos EAD se tornaram mais populares democratizando o acesso aos estudantes.

No entanto, a inserção ao ensino superior no Brasil continua longe do que poderia ser considerado ideal. De acordo com dados do Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, em 2019, apenas 20% da população entre 25 e 34 anos possuía um diploma de nível superior no país. O mesmo estudo ainda aponta que, 40% dos ingressantes em universidades pertenciam aos 20% da população com maior poder econômico.

Para o reitor do Centro Universitário Internacional Uninter, Benhur Gaio, o crescimento econômico de um país se baseia na profissionalização das pessoas em diferentes áreas. “O Brasil possui hoje, cerca de 1,5 milhão de jovens entre 15 e 17 anos fora dos bancos escolares. Muitos já estão no mercado de trabalho, porém, sem qualificação adequada. Esses mesmos jovens adiarão sua entrada no ensino superior, ou nem chegarão a alcançá-lo, deixando de contribuir com mão de obra especializada e, consequentemente, com o desenvolvimento do país”, explica Gaio.

Gaio ainda destaca a importância da qualificação como caminho para melhora da qualidade de vida. “As pessoas mais afetadas pelo desemprego são aquelas que não tem uma formação. Quem tem o ensino superior sofre menos com demissões e possuem uma renda mensal mais equilibrada. Estudos no Brasil apontam que, uma pessoa com ensino médio ganha R$ 1.800 mensais. Já para quem tem curso superior, a média de salário é de R$ 4.000, ou seja, 122% a mais”, conclui o reitor.

Segundo levantamento da Uninter, hoje, na instituição, 84,3% dos seus alunos conciliam os estudos com o trabalho e buscam através da educação a ascensão profissional.

Ensino superior pós-pandemia

Dados do relatório do Observatório da Educação Superior realizado pela Educa Insights em parceria com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), divulgado em novembro, aponta que 63% dos jovens entrevistados têm a intenção de ingressar no ensino superior no primeiro semestre de 2022. Este índice é maior que o de novembro do ano passado, durante o auge da pandemia de Covid-19, quando apenas 38% dos estudantes planejavam entrar na faculdade.

“Isso demostra que os estudantes estão mais confiantes, visto que muitos já foram vacinados e a pandemia mostra indícios de retração no Brasil. Além disso, revela maior conscientização entre os jovens sobre a importância do ensino superior em suas vidas”, comenta Gaio.

Profissões para um mercado em movimento

Além das grandes transformações nas metodologias educacionais, o mundo vem apresentando outras necessidades e oportunizando inovações no campo de trabalho. É o caso da área de saúde, onde a pandemia acelerou esse processo. Em um cenário de hospitais lotados, falta de estrutura e insumos, também faltam profissionais qualificados para as intervenções.

Segundo relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo enfrenta uma escassez de 5,9 milhões de enfermeiros. No Brasil, uma pesquisa realizada pela Fiocruz, por iniciativa do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), revela que a proporção de enfermeiros por cada 100 mil habitantes é de 217, sendo que o ideal proposto pela OMS é de 500 para cada 100 mil habitantes.

Esses dados mostram a necessidade de profissionalização na área da saúde, não somente em enfermagem, mas em todo o eixo de profissões relacionadas ao atendimento das necessidades básicas da população.

O Agronegócio brasileiro é outro setor em franco crescimento. Segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), no mês de março deste ano, o setor bateu recorde de US$ 11,57 bilhões em exportações, o que significa crescimento de 28,6% em comparação com 2020. Além disso, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 4,33% no segundo trimestre de 2021 e representa uma contribuição de 24,33% no PIB do país.

Impulsionados por novas tecnologias e startups voltadas ao desenvolvimento do campo, os salários desses profissionais são cada vez mais atraentes. “A Uninter elaborou para 2022 cursos modernos, com disciplinas pensadas no que há de mais inovador e atual para contribuir com o potencial do setor agrário. Os cursos serão ofertados na modalidade EAD para atender os alunos de todas as regiões brasileiras, desde os grandes centros, até cidades do interior que muitas vezes tem a agricultura como principal fonte econômica local”, explica o coordenador de cursos, André Corradini.

Pensando em todos os setores, a Uninter lançou mais de 30 cursos de graduação e pós-graduação, estruturados para atender novos conhecimentos e demandas atuais do mercado. Confira os novos cursos disponíveis para 2022:

GRADUAÇÃO:

Engenharia Agronômica

Engenharia Ambiental

Administração Rural

Agricultura

Agronomia

Gestão da Qualidade

Paisagismo e Jardinagem

Engenharia Biomédica

Automação Industrial

Tecnologia em Gastronomia

Bacharelado em Gerontologia

Bacharelado em Psicanálise

Bacharelado Interdisciplinar em Saúde

Ciências Econômicas

Arquitetura e Urbanismo

Negócios Imobiliários

Comunicação Institucional

PÓS-GRADUAÇÃO

Arquitetura Aplicada à Saúde, Bem-Estar e Neurociências

MBA em Gestão Estratégica em UX Design

Atividade Física, Saúde e Envelhecimento Humano

Gestão, Comunicação e Marketing no Esporte

Branding e Comunicação Digital

Comunicação Política e no Setor Público

Comunicação, Cultura e Consumo

Comunicação Eleitoral e Marketing Político

Gestão de Franquias

Gestão de Mídias Sociais

MBA em Gestão de Mídias Sociais

Gestão de Turismo E Hospitalidade

Gestão Pública

Gestão e Liderança em Serviços de Saúde

Gestão Educacional e Municipal para o Desenvolvimento de Cidades Educadoras

Pedagogia Social e Espaços não Escolares

Proposta Pedagógica e Itinerários Formativos no Ensino Médio

Mais informações: www.uninter.com / 0800 702 0500

UNINTER Panambi na Rua Barão do Rio Branco 1008, fone 3375-8308 WhatsApp 9230-1164.

UNINTER Cruz Alta na Av. General Câmara 654 Centro, fone/Waths 3343-2750.