Esquema de lavagem de dinheiro da venda criminosa dos agrotóxicos envolvia diversos ‘laranjas’ na região Noroeste
Durante mais de um ano de investigações, num trabalho minucioso, a Draco de São Luiz Gonzaga monitorou as movimentações financeiras dos investigados, constatando que grande parte do dinheiro auferido com a venda criminosa dos agrotóxicos ilegais passou pelas mãos de diversos “laranjas”, incluindo familiares, “amantes” e empresas.
Das atividades empresariais usadas para a lavagem da renda do crime, destacaram-se uma conhecida loja de roupas de grife, uma empresa do ramo de insumos agrícolas e uma pequena empresa de fabricação de “cucas” (pães doces), todas localizadas em São Luiz Gonzaga.
Uma das “amantes” que atuava como “laranja” do esquema criminoso, com frequência, esbanjava a riqueza auferida com o crime realizando inúmeras viagens para destinos paradisíacos, muitos deles fora do Brasil, sempre ostentando os detalhes das viagens em suas redes sociais.
Dentre as cidades que foram alvo da operação, destacam-se: São Luiz Gonzaga, Santo Antônio das Missões, Roque Gonzales, Bossoroca, Santiago, Itacurubi, Passo Fundo, Marau, Palmeira das Missões, Nova Ramada, Santo Ângelo, Giruá, Humaitá, Tiradentes do Sul e Cruz Alta no Rio Grande do Sul; além de Marialva no Paraná; e São Desidério, Novo Paraná, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e Riachão das Neves na Bahia.
A Polícia Civil confirmou que houve cumprimento de mandado em Humaitá, mas não repassou mais detalhes sobre a ação no município.
Fonte: Rádio São Luiz