Governo discute efeitos da estiagem com representantes de entidades relacionadas à agropecuária no RS
O governador Eduardo Leite participou, na tarde desta segunda-feira (10), de uma reunião com representantes de entidades relacionadas à agropecuária para tratar dos efeitos da estiagem no Rio Grande do Sul. O encontro ocorreu na Casa Civil, no Palácio Piratini, e contou com a presença de deputados estaduais e os secretários Artur Lemos Júnior (Casa Civil), Silvana Covatti (Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural), Claudio Gastal (Governança, Planejamento e Gestão), José Stédile (Obras e Habitação) e coronel Júlio César Rocha (Casa Militar).
Até esta segunda-feira (10), 175 municípios estão em situação de emergência. Destes, 52 com decretos homologados e 23 com situação reconhecida pela União.
Durante a reunião, os parlamentares apresentaram demandas, manifestaram preocupação a respeito dos efeitos da estiagem no Estado e sugeriram medidas a serem tomadas.
Participaram representantes da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), da Cooperativa Central dos Assentamentos do RS (Coceargs) e da União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes).
As perdas financeiras no Valor Bruto da Produção (VBP) nas culturas da soja e do milho devido à estiagem que atinge o Rio Grande do Sul podem ultrapassar os R$ 19,77 bilhões. A estimativa é de levantamento realizado pela Fecoagro/RS, considerando os números divulgados até o momento.
Informações Governo do Estado do Rio Grande do Sul.