Mais três mortes por dengue são registradas no Rio Grande do Sul; total de óbitos chega a 16

Com três mortes por dengue registradas nesta terça-feira (13), o Rio Grande do Sul chegou a 16 casos fatais causados pela doença. Os dados sobre os óbitos foram incluídos no boletim diário da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Viamão, na Região Metropolitana, teve a terceira morte confirmada neste ano. Já outros dois municípios registraram os primeiros óbitos pela doença: Erechim, no norte do Estado, e Estrela, no Vale do Taquari.

As três vítimas recentes eram pessoas idosas com comorbidades. Em Viamão, foi registrada a morte de uma mulher de 73 anos. Em Erechim, a vítima foi um homem de 68 anos. Já em Estrela, era uma mulher de 64 anos.

O Rio Grande do Sul tem, atualmente, 17.570 casos confirmados da doença. Porto Alegre segue sendo a cidade com mais mortes causadas pela doença, com seis óbitos.

Segundo o Painel Dengue da Secretaria Estadual da Saúde, Panambi continua com dois casos confirmados de dengue e 26 pacientes em monitoramento.

A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas:

– febre alta, com duração de dois a sete dias,

– dor retroorbital (atrás dos olhos);

– dor de cabeça,

– dor no corpo,

– dor nas articulações,

– mal-estar geral,

– náusea,

– vômito,

– diarreia,

– manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.