“O PIB veio bem acima do que esperávamos”, comemora Haddad
A desaceleração econômica no segundo semestre, como efeito dos juros altos, não foi suficiente para impedir um crescimento do PIB ao redor de 3%, conforme pontuou Haddad.
Embora antecipe que a atividade vai andar de lado no primeiro trimestre, o ministro disse que a economia deve reagir ao longo do ano, como reflexo dos efeitos da queda dos juros. Conforme Haddad, a inflação mais comportada mantém um espaço ainda bom para o Banco Central (BC) seguir cortando a Selic.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (1º) que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado superou as previsões iniciais não apenas do mercado, mas também do governo, que estava mais otimista no começo de 2023.
— O PIB veio bem acima do que esperávamos. Esperávamos superior a 2% no começo do ano passado e quase chegamos a 3% de crescimento — disse Haddad a jornalistas, em São Paulo.
— Fechar em 2,9% é bastante positivo para o Brasil — acrescentou.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (1º) o resultado do Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Segundo o IBGE, o PIB cresceu 2,9% em 2023, com um valor total de R$ 10,9 trilhões. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%. Haddad reiterou ainda a previsão de crescimento de 2,2% para 2024, apontando uma tendência positiva para a indústria e a construção civil.
A desaceleração econômica no segundo semestre, como efeito dos juros altos, não foi suficiente para impedir um crescimento do PIB ao redor de 3%, conforme pontuou Haddad.Embora antecipe que a atividade vai andar de lado no primeiro trimestre, o ministro disse que a economia deve reagir ao longo do ano, como reflexo dos efeitos da queda dos juros. Conforme Haddad, a inflação mais comportada mantém um espaço ainda bom para o Banco Central (BC) seguir cortando a Selic. Fonte- GZH.