Operação Contragolpe: Polícia Civil combate grupo criminoso especializado em Estelionato

A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul deflagrou, no dia de ontem, a Operação Contragolpe, visando ao cumprimento de medidas cautelares judiciais contra um grupo criminoso especializado na prática de estelionato, conhecido como “golpe do bilhete premiado”.

A investigação, conduzida pela Delegacia de Polícia de Frederico Westphalen, teve início há aproximadamente dois meses, após a identificação de um golpe praticado contra uma moradora da cidade. A vítima foi abordada por criminosos que a convenceram a realizar uma transferência bancária sob o pretexto de receber parte de um prêmio fictício de loteria. O prejuízo financeiro registrado foi de R$ 35.000,00.

A partir da análise de imagens de câmeras de segurança, cruzamento de dados bancários e diligências investigativas, a Polícia Civil identificou todos os envolvidos, constatando que se tratava de um grupo organizado oriundo da cidade de Passo Fundo/RS, com histórico de atuação criminosa reiterada.

Para a execução da operação, que contou com o apoios da Delegacia de Polícia Regional de Passo Fundo, foram mobilizados 27 policiais civis, que cumpriram 28 ordens judiciais, incluindo prisões preventivas, mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas bancárias e sequestro de veículo. Durante a ação, três investigados foram presos preventivamente e foram apreendidos um veículo, joias, documentos e diversos objetos de interesse para a investigação.

Os envolvidos são investigados pelos crimes de Estelionato (art. 171 do Código Penal) e Associação Criminosa (art. 288 do Código Penal).

O Delegado Jacson Oiliam Boni, responsável pela investigação, ressaltou a importância da operação para desarticular o grupo criminoso e prevenir novos delitos. “A Polícia Civil trabalha incansavelmente para combater esse tipo de crime e proteger a população. Pedimos que as pessoas fiquem atentas e desconfiem de promessas de dinheiro fácil. O golpe do bilhete premiado é uma fraude recorrente, e a principal forma de evitar ser vítima é manter a cautela e buscar orientação policial ao suspeitar de abordagens suspeitas.”

O Delegado Regional em exercício, Eduardo Ferronato Nardi, destacou o impacto da ação para a segurança da comunidade. “Esse tipo de investigação é essencial para que possamos responsabilizar aqueles que causam graves prejuízos aos cidadãos. Além disso, a repressão efetiva desses golpes tem um caráter preventivo, inibindo novas práticas criminosas e reforçando a confiança da população na atuação da Polícia Civil.”

A investigação prossegue pelos próximos 10 dias, dentro do prazo legal, para aprofundamento das análises e robustecimento das provas colhidas.

A Polícia Civil reforça o compromisso com o combate ao crime e orienta que qualquer informação sobre atividades suspeitas seja comunicada às autoridades policiais.

Fonte: Polícia Civil