RS chega a 60 mortes por dengue em 2024
Com três mortes por dengue confirmadas nesta segunda-feira (8), o Rio Grande do Sul chegou a 60 óbitos causados pela doença em 2024 na segunda-feira (8), o mesmo dia em que o Brasil ultrapassou o recorde histórico, com mais de 1,1 mil mortes pelo vírus. No RS, o avanço do mosquito Aedes aegypti preocupa especialmente nas regiões Norte e Noroeste, onde estão concentradas 55% das pessoas que morreram por causa do vírus no estado.
Juntos, esses municípios somam 33 mortes por dengue, incluindo os óbitos confirmados nesta segunda: um homem de 84 anos de Crissiumal, uma mulher de 61 anos de Cruz Alta e um homem indígena de 60 anos de Tenente Portela. Esta foi também a terceira morte de um indígena ocasionada pela doença.
Entre o perfil, 53% das vítimas pela doença são homens e 73% tinham mais de 60 anos. A maioria (86%) também apresentava alguma comorbidade que poderia agravar o caso de dengue, como diabetes, doenças autoimunes, respiratórias e hipertensão.
Dos 10 municípios gaúchos com mais mortes por dengue, sete são das regiões Norte e Noroeste e três da Região Metropolitana. Santa Rosa e Tenente Portela registraram cinco óbitos, Frederico Westphalen quatro. Cruz Alta registrou três óbitos pela doença. As demais — Canoas, Capão da Canoa ,Giruá, Independência e Três Passos — somam dois óbitos cada.
Há, ainda, mortes por dengue em Araricá, Iraí, Carazinho, Crissiumal, Gravataí, Lajeado, Esteio ,Cerro Largo, Palmitinho, Vicente Dutra, Redentora, Três de Maio, Vista Gaúcha , Porto Alegre, Santa Cruz do Sul, Santana do Livramento e Vista Alegre com uma vítima em cada. Os dois municípios com mais mortes no RS são, São Leopoldo (oito) e Novo Hamburgo (sete).