Autoridades de Segurança de Panambi alertam para os diferentes tipos de golpes
Autoridades da Segurança Pública de Panambi estão alertando que, com a chegada do final do ano a tendência é de aumentar as ocorrências de golpes, especialmente através das redes sociais.
Em Panambi, é registrado em média um golpe por dia.
Entre os crimes financeiros mais comuns está o golpe do Pix, que pode ser feito de diferentes maneiras. Uma das mais comuns é quando o golpista falsifica o comprovante do Pix feito pela pessoa, colocando um número inferior ao combinado, e pede para ela enviar o valor correto.
Outro golpe muito praticado é o da venda falsa de produtos por pagamento via Pix. Nesse caso, a cobrança é emitida antes do recebimento de um produto. Porém, a mercadoria não existe, e após a compensação o criminoso desaparece.
Há também golpistas que se passam por atendentes bancários e entram em contato com a vítima para, supostamente, auxiliá-la a criar uma chave Pix. Mas, na verdade, o processo é feito para roubar os dados dessa pessoa.
Também é possível aplicar esse tipo de fraude usando um QR Code falso. Por exemplo, o criminoso pode fazer download de um vídeo de empresas idôneas ou instituições de caridade que pedem doações, colocar um novo QR Code e divulgar o material para receber o dinheiro que deveria ir para outras pessoas.
Um golpe do Pix muito disseminado nas redes sociais acontece por meio da divulgação de informações falsas sobre uma suposta falha no Pix. A mensagem diz que, se as pessoas transferirem um valor específico para uma determinada chave, elas receberão mais dinheiro de volta. Na prática, o que acontece é que o golpista fica com o dinheiro e desaparece.
Segundo as fontes, existem outros tipos de golpes, e um dos últimos é a falsa multa de trânsito com alerta de que a vítima pode ter a CNH cassada se não pagar determinado valor estabelecido.
Em Panambi, de acordo com os Indicadores Criminais, no período de 1º de janeiro a 31 de outubro foram registradas na Delegacia de Polícia 231 casos de estelionatos. As autoridades policiais acreditam que o número deve ser bem maior, mas, que muitas vítimas optam por não registrar as ocorrências.